Cultura e Identidade: bases para marcas fortes

O que faz uma marca forte é a verdade que ela representa. Por exemplo, você pode até não ser um motociclista, mas sabe que a cobiçada Harley Davidson tem enorme representatividade no segmento de motos: você reconhece os atributos tangíveis e intangíveis que a fabricante americana transmite e percebe inclusive a relação emocional entre os amantes do motociclismo e esse veículo que se tornou símbolo de liberdade. Isso só acontece porque existe verdade no diálogo entre marca e pessoas.

Não à toa, identidade e cultura – pilares na construção de uma marca forte — são preceitos fundamentais nas práticas contemporâneas de gestão. Em primeiro lugar, em razão das evidentes mudanças sociais com advento da internet, por exemplo, assim como órgãos reguladores, que tem forçado as organizações a praticarem mais a transparência e a integridade nas suas políticas e modelo de gestão.

Em segundo lugar, porque o comportamento do consumidor também mudou e hoje ele valoriza tanto quanto — ou até mais — a identidade, ou seja, quem a empresa é, do que o serviço ou produto que oferece. Trata-se de uma mudança de paradigma do ponto de vista de regulação, comunicação e de perfil e necessidade do consumidor.

Mas como construir uma identidade sólida e verdadeira, implícita tanto para o público interno quanto externo e que ainda seja forte o bastante para se tornar valiosa e duradoura? A resposta é uma boa gestão de marca, ou branding. Trata-se de um conjunto de ações alinhado aos propósitos e valores de um negócio cujo objetivo é criar conexões conscientes e inconscientes com o público de interesse.

Tudo começa do lado de dentro

A marca só será forte se, lá no inicio, sua construção for verdadeira. Se o olhar para as forças internas forem puras e alinhadas. Se propósito, visão de futuro e valores forem bem definidos e internalizados pelo público interno. Se a comunicação for alinhada à identidade construída.

Todo esse processo começa com o olhar atento para a estratégia do negócio. Nesse sentido é fundamental o engajamento da equipe interna com a cultura da empresa, afinal é por meio da Cultura Corporativa que se desenvolve a cultura da marca. É a verdade da marca externada, visível e invisivelmente pela empresa.

Líderes e gestores têm papel fundamental nessa caminhada: o presidente de uma empresa é como o dono da marca e é ele quem deve dirigir a gestão de marca junto à consultoria, além, claro, de engajar a equipe. Afinal, são os colaboradores os primeiros advogados da marca. É na empresa que a magia acontece.

Juntos: Gestão de Marca e Cultura Organizacional

Em Santa Catarina, a EVO.Q BRAND, consultoria especializada em Gestão Estratégica de Marca, e Light Source, consultoria especializadas em gestão estratégica e transformação cultural atuam em sinergia.

Por Léia Wessling, diretora da Light Source, e Renato de Souza, diretor da EVO.Q BRAND.

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