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Evoluir para transformar: a cultura como diferencial competitivo

Partindo da máxima darwinista de que “os seres vivos sofrem modificações que podem ser passadas para as gerações seguintes” e, adicionando o papel da consciência e da intenção humana na criação da realidade física, cultural e social, podemos dizer que transformações são possíveis a partir de processos evolutivos.

Assim, como na teoria da seleção natural, se a cultura fosse defendida por apenas um indivíduo, os comportamentos dependeriam exclusivamente do relacionamento direto deste líder com as pessoas e poderia ser perdido com a ampliação do grupo, formação de sub-grupos ou mesmo ausência deste individuo, sem que o coletivo tenha se desenvolvido. Então, alinhar, evoluir e expandir o modelo de gestão de uma empresa para todas as lideranças torna viável a permanência das práticas de gestão e da cultura desejada.

O caminho é ampliar a consciência sobre as crenças que potencializam e que limitam o desenvolvimento da cultura organizacional desejada, permitindo às lideranças outras experiências em seu processo de gestão com as pessoas. Nesta direção busca-se integrar o SABER, o FAZER e o SER.

Declarações do negócio (identidade, estratégias, processos), precisam estar integradas com as práticas de gestão (jeito de se comunicar, de liderar, de definir e alcançar metas, de tomar decisões, de engajar as pessoas) para que então, juntos, SABER e FAZER se transformem em SER. SER uma organização baseada em princípios, SER líder no mercado, SER respeitada pela comunidade, SER produtiva, SER desejada pelos clientes, SER a cultura um diferencial competitivo.

Léia Wessling,

Diretora da Light Source.

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